Olimpíadas | UOL | 08/08/2008 19h22

Embalada, seleção feminina de vôlei estréia para ''mudar sina''

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Pequim (China) - Em três oportunidades a seleção brasileira feminina de vôlei entrou nos Jogos Olímpicos como candidata ao título. Nas três, viu o sonho ir embora nas semifinais ao encontrar as rivais Cuba (em Atlanta-1996 e Sydney-2000) e Rússia (Atenas-2004). Agora, embalada pela recente conquista do Grand Prix, a equipe tenta quebrar esta escrita.

A estréia nos Jogos Olímpicos de Pequim não assusta. Às 1h30 deste sábado (horário de Brasília), a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães vai enfrentar a frágil seleção da Argélia.

Os desafios para o Brasil começarão a aparecer na segunda rodada, na segunda-feira, quando a seleção enfrentar a Rússia, atual campeã mundial. A equipe ainda vai jogar contra Sérvia, Cazaquistão e Itália na primeira fase.

O grupo tem os quatro primeiros colocados do último Mundial, disputado em 2006 no Japão. Além da Rússia, Brasil, Sérvia e Itália também subiram ao pódio no torneio. As brasileiras perderam o título ao caírem diante das russas no tie-break.

Para a oposto Sokolova, principal jogadora da Rússia, a seleção brasileira está melhor agora do que há dois anos. "O Brasil mostrou no Grand Prix que é melhor que o time vice-campeão de dois anos atrás. A seleção jogou muito bem e mostrou a sua força na competição", disse a atleta.

Zé Roberto concordou com a análise da rival. "Acho que temos um time mais versátil do que tínhamos no Mundial. Acho que o time está melhor. Agora resta saber se os nossos adversários também não estão melhores. Acho que a maioria dos adversários evoluiu e a gente vai ter que jogar muito bem para chegar aonde quer chegar."

De 2006 para cá, o Brasil mudou pouco em quadra. No time titular, a ponteira Mari, eleita a melhor jogadora do Grand Prix, ganhou a posição de Sassá, e a central Thaisa ficou com a vaga de Fabiana. A levantadora Fofão, a ponta Paula Pequeno, a líbero Fabi e a oposto Sheilla seguem na equipe.

Fora das quadras, o Brasil conta agora com o apoio da psicóloga Sâmia Figueiredo, que ajudou a dar mais confiança à equipe. Assim, a seleção tenta acabar com a sina de cair em momentos decisivos e se tornar, enfim, campeã olímpica.

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