Natação | GE.Net | 12/11/2007 00h53

Voluntária do Pan complica situação da nadadora Rebeca Gusmão

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São Paulo (SP) - Suspensa preventivamente por ter testado positivo em um exame antidoping realizado no dia da abertura dos Jogos Pan-americanos, a nadadora Rebeca Gusmão pode ver sua situação ficar ainda mais complicada.

Em entrevista à TV Globo, a ex-nadadora Adriana Salazar, voluntária que deveria escoltar a atleta no momento do exame, afirmou que não pôde executar seu trabalho da maneira correta na disputa dos 50m livres, prova que Rebeca conquistou o ouro.

"Eu fui convocada para fazer a escolta de quem fosse o primeiro lugar desta prova, no caso, a Rebeca. Notifiquei que ela tinha que fazer o exame e acompanhei. A Rebeca estava relaxada, deu entrevistas, mas na hora de entrar com ela na ante-sala em que se faz o exame, eu fui impedida, sob a alegação de que tinha muitos atletas lá dentro e já havia duas pessoas lá para fazer a escolta, um homem e uma mulher. E eu não vi a coleta do exame dela", comentou Salazar.

A voluntária alega não se lembrar precisamente quem a impediu de acompanhar Rebeca, mas dá duas possibilidades: Fernanda Sardinha, chefe do Parque Aquático Maria Lenk, ou alguém identificado como Bruno, que seria responsável pelo complexo. De acordo com Renata, o caso Rebeca foi o único que ela não pôde acompanhar a coleta em toda a competição.

Pelos procedimentos padrões, a escolta ao atleta é tão rigorosa que os nadadores se referem a ele, em tom de brincadeira, como "sombra". Fiscais de doping, porém, asseguram que o ocorrido não é ilegal e a possibilidade de a urina de um atleta ser trocada só ocorre se o fiscal for negligente ou conivente com o caso.

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