Queda tira João Victor Batista da última etapa do Brasileiro

João Victor, durante a segunda etapa do Brasileiro, disputada em Santa Cruz do Sul (RS). (Foto: Foto: Arquivo)

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Campo Grande (MS) - A missão não era das mais fáceis. Para conseguir o título do Brasileiro de Motovelocidade, ele deveria vencer a última prova e ainda torcer para que seu adversário, Marciano Santin, conseguisse no máximo um 14º lugar. Mas uma queda durante um treinamento no último final de semana tirou o campo-grandense João Victor Batista, o "Tripa", da etapa final do campeonato, que acontece neste domingo (07), em Brasília (DF).

"As expectativas eram as melhores. Tinha grandes chances de ganhar a prova, pois gosto muito de Brasília, apesar de ser uma pista difícil", lamenta o piloto que, após vencer a última etapa do Brasileiro em Goiânia, voltou a brigar pelo título.

Por sorte, a queda não foi grave. O piloto saiu apenas com uma luxação na mão direita, o suficiente para que seu médico o barrasse do torneio nacional. "Ele pediu para eu fazer fisioterapia apenas, para não agravar muito", conta.

Após quatro etapas do Brasileiro, João Vitor ocupava a segunda colocação com 87 pontos, 17 atrás do líder Marciano Santin. O sul-mato-grossense conquistou dois terceiros lugares (São Paulo-SP e Santa Cruz do Sul-RS), foi vice em Curitiba (PR) e venceu a quarta etapa, disputada no final de outubro em Goiânia (GO).

Piloto faz 'mistério' sobre as 500 milhas

Sem chances de conquistar o Brasileiro, João Victor já está de olho nas 500 Milhas de Interlagos, tradicional prova do motociclismo nacional que acontecerá no dia 16 de janeiro, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP). Ele garante que com sua equipe, a Fura 300 Racing, conseguirá um bom resultado.

"Meu foco agora é outro, as 500 Milhas de Interlagos, onde iremos andar com uma equipe 100% Mato Grosso do Sul. Os outros pilotos, ainda não posso revelar o nome. Eles serão anunciados durante um café com a imprensa no começo de dezembro", adianta.

João Victor já disputou duas vezes a prova. Em 2009, nas 500cc, o time composto por ele, Hélio Martins Filho, Márcio Batista e o paulista Danilo Meira venceu a corrida. No ano seguinte, já pelas Superbike, ele não teve a mesma sorte. Junto com os pilotos Otávio Lucchini (SP) e Arthur Motter (MT), não conseguiu terminar a prova.