Lutas | Da redação | 03/12/2004 20h35

Judocas brasileiros têm desafio no GP Nacional

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Judocas brasileiros têm desafio no GP Nacional

O judoca Daniel Hernandes (Equipe Medley Genéricos) tem um importante compromisso neste fim de semana, em São Caetano, na Grande São Paulo. O judoca vai representar o Pinheiros na disputa das finais do Grand Prix Nacional de Judô, a maior competição por equipes do calendário nacional do esporte. Amanhã, Pinheiros enfrenta a Sogipa/Fundergs (RS), enquanto o dono da casa IMES/São Caetano enfrenta a Gama Filho (RS). Os vencedores dos confrontos fazem a final em melhor-de-cinco no domingo (5). A competição será no SEMEF (R. Arnaldo Sante Locozelli, n° 100). "Na fase anterior, em Porto Alegre, nossa equipe perdeu para a Sogipa apertado (2 a 1), empatou com o São Caetano (1 a 1) também na disputa muito equilibrada. Então temos condições e estamos confiantes para conquistar o titulo este ano", explica o pesado (+100 kg) Daniel Hernandes. "É uma competição diferente, porque tem de pensar no coletivo, na equipe. Não adianta apenas vencer sua luta, tem de pensar que você está dentro de um time, todo mundo acaba sendo um só", completou o atleta da Equipe Medley Genéricos. Desta vez, a equipe do Pinheiros vai enfrentar, além dos judocas das outras equipes, a torcida de São Caetano. Pinheiros e São Caetano fazem uma das maiores, se não a maior, rivalidade entre clubes do judô nacional. "A torcida acaba fazendo uma diferença, seja para ajudar o atleta da casa ou atrapalhar também. Nem todos conseguem lidar muito bem com a pressão da torcida. Eu confesso que não gosto muito, mas procuro me concentrar o tempo todo", disse Daniel. "Em Porto Alegre, por exemplo, a torcida da Sogipa era muito chata, isso porque não têm tantos judocas por lá. Meu adversário começou a luta empolgado, foi pra cima de mim e queria vencer de qualquer jeito. Consegui virar a disputa no final", disse Daniel. "Aqui em São Caetano, onde o judô é um esporte forte, acho que a pressão vai ser igual ou pior do que foi em Porto Alegre. Mas a torcida faz parte do jogo, tento não ser influenciado por ela", completou o judoca de 25 anos, medalha de ouro no Pan-Americano de Santo Domingo, na República Dominicana (2003). No ano passado, o Pinheiros ficou com a quinta posição no Grand Prix Nacional de Judô por equipes. Mas este ano, Daniel sabe que a equipe tem condições de ficar com o título. "No ano passado o time inteiro foi mal na competição, não sei exatamente o que aconteceu. Aquilo serve de exemplo pra não ser repetido. A equipe é forte e competente, com judocas de alto nível. Temos condições de ficar com o título e não iremos desistir disso", completou o judoca do Pinheiros, que conta com o técnicos Mauro Oliveira e João Gonçalves.

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