Lutas | Da redação | 03/07/2018 10h28

Festivais de Lutas reúnem mais de mil alunos na Capital

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Com a proposta de promover um intercâmbio social e esportivo entre as unidades de ensino da rede pública municipal, revelando talentos e incentivando os participantes quanto às práticas esportivas, a Semed (Secretaria Municipal de Educação), através da Deac (Divisão de Esporte, Arte e Cultura), realizou no sábado, dois importantes eventos esportivos: o Festival de Lutas, que aconteceu no Colégio Status, no Jardim Paulista e o Festival e Parafestival de Tênis de Mesa e Polibatel da Reme, realizados na escola municipal Professor Vanderlei Rosa de Oliveira.

Além da troca de experiências entre os alunos, os festivais têm como objetivo oportunizar ações educacionais através da interação entre estudantes da Rede Municipal de Ensino, mobilizando, também, a comunidade escolar.

O Festival de Lutas, que contou com a presença do prefeito Marquinhos Trad e da secretária municipal de Educação, Elza Fernandes, contemplou as modalidades de capoeira, caratê, kung fu, jiu jitsu, judô, luta olímpica e taekwondo. Ao todo 850 alunos participaram do evento.

As alunas Maria Eduarda Santana Silva, da escola Vanderlei Rosa e Bruna da Silva Cândido, da escola Nerone Maiolino, ambas com 12 anos, praticam caratê há mais de quatro anos 4 anos e apoiam a realização dos festivais como forma de divulgar as atividades esportivas oferecidas pela Rede Municipal.

“Comecei a praticar por vontade própria e apesar das dificuldades do início, sempre tive o apoio da minha família”, conta Maria Eduarda, que afirma ter se tornado uma pessoa mais disciplinada com o esporte.

A disciplina também mudou o comportamento dei Bruna, que pratica caratê há seis anos por influência da irmã, que já praticava a modalidade. “No começo não foi muito fácil, mas o caratê mudou minha vida e quero continuar praticando até a idade adulta”, enfatizou.

Já o Festival e o Parafestival de Tênis de Mesa e Polibate buscam também a inclusão, uma vez que o polibate surgiu como alternativa de esporte para pessoas que não podiam participar do tênis de mesa tradicional e não possuem perfil para a bocha. Ele contempla alunos com distrofia muscular, paralisia cerebral, ossos quebradiços, traumatismo craniano e outras limitações severas.

“Além de promover a integração entre as escolas, o polibate incentiva a cidadania e o respeito entre os alunos devido a sua característica de inclusão social”, destacou o chefe da Deac, Marcos Antônio Lopes. O festival contou com a participação de 330 alunos.

Para a secretária de Educação, Elza Fernandes, além de disponibilizar o espaço físico da escola no final de semana, os festivais mostram à comunidade, o trabalho desenvolvido pelos professores. “Estes eventos valorizam nossos profissionais, que se dedicam para que os alunos evoluan dentro do esporte praticado”, ressaltou.

O jogo

O polibate é jogado em uma mesa com proteção nas laterais, para a bola não sair pelo lado. A mesa deve ter altura suficiente para o atleta ter acesso fácil com a cadeira de rodas. Cada jogador utiliza uma raquete de 30 centímetros de comprimento, com área de batida de 180 centímetros, para rebater a bola de plástico de golfe, tipo airflow, ao longo da superfície da mesa contra seu oponente.

O objetivo é rebater a bola a fim de lançá-la para fora do lado adversário ou forçar falta e ganhar o ponto. As batidas diretas ou rebatidas, com frequência em alta velocidade, resulta em uma partida animada, porém que requer esforço dos competidores e dos espectadores para acompanhá-lo.

Praticando a modalidade há apenas três meses, a aluna Leticia Almeida da Costa, de 10 anos, ingressou no esporte a convite da professora. “Melhorou muito minha coordenação motora e equilíbrio. Não pretendo parar mais de treinar”, finalizou.

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