Handebol | Da Redação/Com Campo Grande News | 29/10/2014 22h06

Empresária patrocina esporte e garante uniforme a time de handebol

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Campo Grande (MS) - Conscientes da necessidade de apoiar atletas, empresários de Campo Grande começam a investir no esporte por meio de apoio e patrocínio. A empresária Maria Eronita Batista, dona loja Anita Doces, fez questão de consolidar o sonho das jogadoras do time de handebol do Colégio Militar de Campo Grande. Anita arcou com os uniformes usados no Jogos da Amizade, que aconteceu em Brasília, entre os dias 12 e 18 de outubro.

Com o uniforme garantido, o time se preocupou apenas com os gastos pessoais, já que passagem e hospedagem foram responsabilidade do Exército.

 “É uma forma especial de acreditar nos sonhos e despertar nos jovens o interesse na prática de esportes”, disse Anita. Com detalhes femininos, a saia-short, além da camiseta, agradou as meninas vaidosas.

O técnico do time, Oiriklaw Araújo Costa, 53 anos, há mais de 30 anos trabalhando como educador físico, lamenta que por falta de incentivo muitos atletas arquem com os altos custos de determinados esportes ou, nos casos mais difíceis, abandonem a atividade por não ter condições financeiras de continuar. “Quando chegam a clubes, os atletas, sem incentivo, sem mandados para fora do país”, condenou ele.

A seleção de handebol do Colégio Militar de Campo Grande é formado por 14 meninas, algumas já estão no time há cinco, seis anos. Nem todas são filhas de militares, mas a paixão pelo handebol é unanimidade.

“Comecei a fazer handebol porque a minha amiga que já fazia queria que eu fizesse. Quando eu entrei, não gostei muito da ideia porque não conhecia, mas me apaixonei”, conta Fernanda Flores, há 2 anos no time. O técnico Costa, orgulhoso, faz questão de lembra que o handebol é a modalidade mais praticada dentro das escolas.

Disputa- A preparação das atletas é rotineiramente intensa, feita três vezes por semana, durante duas horas e meia, segundo o treinador.

O VIII Jogos da Amizade reuniu cerca de 1,3 atletas dos 12 colégios militares do país. Entre as disputas estavam os jogos de handebol, futebol, basquete, atletismo, orientação, judô, xadrez e vólei. A delegação do Estado vai levar 95 esportistas das diversas modalidades.

Apesar do foco principal ser o ensino, o Colégio Militar incentiva de forma assertiva o desporto. “A instituição também acolhe o esporte”, salientou Costa.

Investimento- Ao todo, R$ 1,2 milhão foram investidos na programação dos jogos, sendo R$ 500 mil oriundos do Ministério do Esporte e o restante repassado pelo Exército. Além da alimentação e transporte, a verba é destinada para o pagamento de profissionais que atuam na competição, como os árbitros.

Com os uniformes garantidos pela empresária da Capital, e com passagem e alimentação pagas pelo Exército, os atletas arcaram apenas com a despesa pessoal. A medalha na competição não veio desta vez, mas valeu a experiência, garantiram as jogadoras.

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