Handebol | (Com informações da CBHb) | 19/02/2005 07h42

CBHb capacita professores para o Petrobras Mini-Hand

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O Projeto Petrobras Mini-Hand, criado no ano 2000 pela Confederação Brasileira de Handebol, ganhou o reforço da Petrobras em 2004, e neste ano está a todo vapor. Este mês, a Confederação deu segmento ao programa de capacitação de professores que irão ministrar as aulas dos núcleos espalhados pelo país. As primeiras aulas, lecionadas pelo diretor técnico da entidade, Digenal Andrade Cerqueira, foram na cidade de Betim (MG), e contaram com a presença de 55 participantes. A Confederação pretende estender este trabalho a todos os Estados que possuam núcleos do Petrobras Mini-Hand: a próxima parada deverá ser a capital de Sergipe, Aracaju.

O Petrobras Mini-Hand inicia crianças de 6 a 8 anos na prática da modalidade. Hoje, várias cidades, estados e núcleos individuais participam do projeto e o interesse cresce a cada dia. Estados como Sergipe, Minas Gerais, Alagoas, Paraná e Rio de Janeiro aderiram inteiramente ao projeto, e os resultados obtidos até agora despertaram o interesse em vários outros. Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal são exemplos que já estão prontos para fazer parte do grupo ainda este ano. O presidente da Federação Mineira de Handebol, Paulo Sérgio de Oliveira, contou que a iniciativa foi muito bem aceita pelos "alunos professores". "Contamos com a participação de professores de educação física, técnicos de clubes, monitores do Projeto Curumim, que atende a mais de cinco mil crianças em todo o Estado, entre seis e 14 anos. Pretende-se implantar três núcleos do Mini-Hand dentro do Projeto, além de monitores do Projeto Samavida, da Prefeitura Municipal de Betim."

O dirigente mineiro afirma que o sucesso do primeiro curso foi tão grande que despertou o interesse não só dos que participaram das aulas, mas também de potenciais parceiros para a formação de novos núcleos. "Neste sábado, nós iremos lançar os novos núcleos, juntamente com a cerimônia de premiação dos atletas da temporada 2004, e com a abertura da temporada 2005. Nós contamos com 11 núcleos no Estado, mas o interesse foi tão grande que nós tivemos que fazer uma triagem porque não era possível criar o número de núcleos de acordo com os pedidos. O professor Digenal e eu fizemos uma análise do envolvimento das pessoas com o curso e gostamos muito da animação e do interesse", relatou.

O presidente da Confederação, Manoel Luiz Oliveira, disse que a iniciativa de capacitar aqueles que irão ensinar o Mini-Hand já existe desde o início do projeto. "Em um primeiro momento, precisamos fazer esse processo de capacitação com aqueles que serão nossos novos parceiros, ou seja, que implantarão novos núcleos do Petrobrás Mini-Hand. É uma injeção de ânimo."

O Petrobras Mini-Hand funciona sempre em horários alternados com o das aulas escolares, pois um dos requisitos para participar do projeto é estar matriculado no colégio, lembrando que ele possui um perfil mais recreativo do que competitivo, e objetiva tirar as crianças da ociosidade e traze-las para o esporte.

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