Futebol | Da Redação | 07/12/2019 10h42

Promotoria oficializa proibição de jogos em dois estádios da Capital

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O Ministério Público Estadual (MPE) notificou a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) durante reunião do Conselho Técnico do Campeonato Estadual de Futebol da Série A sobre a proibição de jogos no estádio Universitário Pedro Pedrossian, o Morenão, e no Jacques da Luz, o Moreninhas. Com a decisão, clubes de Campo Grande, principalmente Comercial e Operário, que não possuem estádios, estão sem campos para sediar as partidas.

Segundo o promotor Luiz Eduardo Lemos de Almeida, os dois estádios da Capital não estão com os documentos devidamente aprovados para a realização dos jogos do Estadual. Lemos aponta que deve ser promovido reparos, consertos e correções no estádio Morenão, que são classificadas como “grau de médio risco” e que não foram acertados. Na Moreninhas, o promotor relata que só será aprovado caso apresente todos os laudos legalmente exigidos para realização dos jogos. De acordo com promotor, os locais só serão liberados se tiverem todos os documentos dentro do prazo, o que poderá até influenciar na abertura do Estadual.

Jacques da Luz é um dos estádios sem a documentação aprovada (Foto: Luiz Alberto/Correio do Estado)

Outras equipes passam por problemas como o Corumbaense, que sofre para montar o time e o estádio não tem laudos, e a equipe do Clube Esportivo Nova Andradina (Cena), que também está em situação difícil. Ambos os times podem apresentar até segunda-feira a desistência do Estadual.

O Corumbaense não está com a situação financeira positiva e espera pelo investimento de empresários para disputar a competição. Já o time de Nova Andradina, pelas informações do próprio presidente, não havia interesse em participar do Estadual Série A, do ano que vem. A participação seria possível caso haja um aporte financeiro para manter a equipe na competição. O Cena é o atual vice-campeão do sub-19, que disputou a Série B disputará a Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Se as duas equipes não apresentarem documentos de desistências poderão ser punidos pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) em dois anos.

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