Futebol | Da redação/com Assessoria | 25/07/2014 17h30

Itaporã espera quitar dívida com arbitragem antes do julgamento

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Itaporã (MS) - Com tudo correndo bem dentro das quatro linhas, a diretoria do Itaporã corre agorapara resolver problemas fora do campo. O primeiro está relacionado às despesas com arbitragem da partida contra a Anapolina no último domingo, no Estádio Douradão. Com o público aquém do esperado, a renda não foi suficiente para cobrir os gastos da partida, o que está fazendo a diretoria buscar meios para resolver a questão. Como o caso foi citado na súmula da partida pelo árbitro Marcelo Prieto Alfieri, o Itaporã deve ser julgado pelo STJD na próxima segunda-feira (28).

Para evitar qualquer punição mais severa, Daniel Medeiros, diretor da Soccer Union, parceira do clube, e o presidente Dione Lima, trabalham para levantar o valor necessário para quitar a dívida. De acordo com eles, o clube não deve ser tratado como caloteiro, porque não foi o caso. "Nós só não pagamos ainda, e vamos fazer isso o mais rápido possível, porque a renda do jogo de domingo ficou muito abaixo do esperado, infelizmente", lamentou Medeiros. Segundo ele, o caso deve ser resolvido até mesmo antes do julgamento. "Se isso não for possível, será dentro do prazo que for estipulado pelo Tribunal".

De acordo com o dirigente, outra situação que aumentou ainda mais o problema foi que todo o trio de arbitragem veio do estado de São Paulo, o que não aconteceu em edições anteriores. "Normalmente teríamos as despesas de viagem apenas do árbitro. Para se ter uma idéia, essa despesa com arbitragem é de quase 9 mil reais, metade apenas com passagens e deslocamento do trio", informou. A renda do jogo, no entanto, não chegou a 2 mil reais. "Realmente nós não estávamos preparados para essa conta, mas vamos quitá-la, com certeza, não somos caloteiros e sabemos da nossa responsabilidade", afirmou.

O problema enfrentado pelo Itaporã não foi uma particularidade do clube sul-mato-grossense. De acordo com o site Universidade do Futebol, nada menos do que 11 dos 16 clubes mandantes na primeira rodada da competição tiveram mais despesas do que receita na primeira rodada. "É uma realidade que precisamos enfrentar, não tem jeito. Estamos estudando alternativas para não passarmos pelo mesmo problema nos próximos jogos como mandantes", encerrou Medeiros.

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