Futebol | Da Redação/Com Esporte MS | 30/04/2019 17h09

Estevão Petrallás desiste de cargo na FFMS para ficar no Operário

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Dois presidentes de clubes manifestaram na prorrogação do segundo tempo os seus destinos. O presidente do Operário Futebol Clube, Estevão Petrallás, preferiu renunciar ao mandato de vice-presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) para se manter à frente do seu clube de coração.

Por outro lado, o do Novo Futebol Clube, Américo Ferreira, deixa a presidência do seu time para se tornar dirigente na Federação. A posse dos novos integrantes da FFMS aconteceu nesta terça-feira (30), na sede da entidade, para mais quatro anos de mandato de Francisco Cezário de Oliveira.

O mandatário do Galo, Petrallás entregou a carta de renúncia, mas se colocou à disposição da FFMS para ajudar no desenvolvimento do futebol do Estado. “Sinto que o Operário ainda precisa do meu empenho e dedicação. Agradeço ao presidente Francisco Cezário pela confiança. Continuarei à disposição para contribuir com a Federação de Futebol no que estiver ao meu alcance, e o que for melhor para nosso futebol”, disse o Petrallás, ao justificar a carta de renúncia.

Com a negativa à FFMS, Petrallás segue com o cargo máximo no clube para a disputa do Brasileirão Série D e Copa Verde neste ano. Após o término destas competições, o presidente passa a cadeira ao Coronel Duarte, de acordo com anúncio feito na apresentação do elenco na última quinta-feira (25). Duarte, atualmente, é presidente do Conselho Deliberativo do Galo.

Américo Ferreira deixa o cargo do Novo e, juntamente aos novos integrantes, comandam a entidade a partir desta quarta-feira (1º). Jamiro Rodrigues, Carlos Alberto de Assis, Joaquim Soares, Marco Tavares e Romeu Castro assumem os cargos da vice-presidência. Ao lado de Cezário, ficarão à frente da entidade até 30 de abril de 2023. A chapa foi eleita no ano passado com 35 dos 38 integrantes do colégio eleitoral.

Hegemonia 'cezariana'

Este será seu sexto mandato consecutivo de Cezário. O cartola assumiu, oficialmente, em 1998, mas está na entidade desde a década de 1980.

O pernambucano de Ouricuri tomou posse interinamente pela primeira vez em 1991. O mandatário viu seu cargo ser ameaçado em uma única oportunidade, em 2010, quando o ex-zagueiro Amarildo Carvalho decidiu montar chapa e se candidatar. Assim que soube da possibilidade de perder o posto, reestruturou o estatuto da FFMS em seu benefício.

A eleição que colocou Cezário e a chapa “Nossa Chapa” a mais um mandato ocorreu em 30 de abril do ano passado e teve a participação de clubes profissionais, amadores da capital e interior do estado, além de ligas amadoras a nível municipal. Na ocasião, ele teve 35 votos favoráveis e apenas dois contra.

A votação foi sigilosa, isto é, o voto de cada presidente de clube ou liga não foi divulgado. As entidades que disputaram campeonatos profissionais recentemente, seguindo as regras do estatuto, tiveram duplo peso na eleição. Para esses clubes, cada voto valeu por dois.

Os clubes peso duplo foram: União, Sete de Dourados, Corumbaense, Costa Rica, Águia Negra, Comercial, Operário, Novo e Urso, além de Ubiratan, Cene, Naviraiense, Ivinhema, Serc, Misto e Maracaju que, hoje, estão inativos.

As agremiações com peso comum foram: Aquidauanense, Portuguesa, Sena, Guaicurus, Coxim e Camapuã. Entre os amadores, votaram Seduc e Náutico. As ligas municipais de Anastácio, Ribas do Rio Pardo, Coxim, Corumbá e São Gabriel do Oeste também tiveram direito ao voto.

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