Futebol | GazetaMs/Dourados News | 03/08/2019 11h27

Estádio Douradão corre risco de tragédia elétrica

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Interditado há meses e nas últimas semanas de forma total, o estádio Douradão apresenta risco iminente de tragédia elétrica e aos servidores que ali trabalham, segundo o site Dourados News que obteve o laudo de vistoria por parte de engenheiros elétricos.

Ainda de acordo com o site, houve a verificação de curtos-circuitos nos isoladores das chaves seccionadoras. "Dentre todas as não conformidades apresentadas neste subitem, a mais grave é a do arco voltaico [curto-circuito] das chaves seccionadoras, porque está levando a instalação elétrica ao risco iminente de um acidente ou até mesmo uma tragédia, inclusive tal risco fez com que a inspeção fosse interrompida devido a falta de condições mínimas de segurança aos envolvidos, não sendo possível concluir a inspeção nas demais partes da média tensão como estas instalações energizadas", citou o laudo assinado pelo engenheiro eletricista e de Segurança no Trabalho Marco Aurélio Duarte Alves.

O estádio, construído na década de 80, nunca teria passado por revisão neste setor. O engenheiro determinou o imediato desligamento da estação de energia. "Inclusive a alimentação elétrica da subestação do Estádio Fredis Saldivar — Douradão deverá ser desligada imediatamente até que se elimine a não conformidade mais grave, que é a do Arco Voltaico nos isoladores das chaves seccionadoras dentro da subestação abrigada, a qual está levando a instalação elétrica ao risco iminente de um acidente ou até mesmo de uma tragédia", afirma trecho.

O Dourados News também ouviu a prefeitura que, através da secretária municipal de obras públicas Marise Aparecida Bianchi Maciel, disse que em breve uma empresa da capital fará criação de um projeto de engenharia que abrangerá todas as carências do estádio e a previsão de custos para revitalização geral. Porém, já é sabido que a prefeitura não terá condições de arcar com as despesas sozinha, visto que a previsão é que as obras necessárias ultrapassem a casa dos R$ 2 milhões e com isso, não há como determinar um prazo para a normalidade no local.

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