Futebol | Da redação/com Dourados Esportivo | 28/08/2014 16h43

Carlos Silva está de volta ao Operário Esporte Clube

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Dourados (MS) - O ano era 1970. Época de ouro do futebol profissional douradense. Foi quando ídolos surgiram. Foi o ano em que a história no futebol profissional em Dourados de fato aconteceu. Época de Leda cheia. Época em que se via futebol. E foi nesse ano que o Operário Esporte Clube ficou conhecido e temido e com um histórico de títulos invejados. E um nome marcou no Operário: Carlos Silva. Um meia-esquerda com habilidade indiscutível que passou ainda pelo futebol do Santos, São Paulo, Joinville, XV de Jaú, Inter de Limeira, América do Rio de Janeiro, entre tantos outros. E ele está de volta ao clube que ele considera um marco na sua vida.

Natural de Indápolis, Distrito de Dourados, Carlos Roberto Dourado, o Carlos Silva, tem uma história marcada por glórias dentro de campo. Começou a jogar no Colonial de Indápolis e depois foi para o Águia Negra. Após parar de jogar futebol, devido a uma lesão no joelho aos 35 anos, teve que lutar contra o álcool. E encontrou no amigo, Valfrido Benevides, o alicerce para superar esse desafio. Conseguiu.

“Estou num momento muito bom em minha vida. Tenho, do Operário, lembranças incríveis. Os meus melhores momentos, as minha alegrias, estão neste clube, onde mantive amigos verdadeiros. Estou feliz por ser lembrado para estes jogos. E não tenho palavras para agradecer o carinho que tenho recebido. Nunca esqueci o Operário. Está em minha veia”, disse Carlos Silva, que neste domingo, às 9h, no Clube Indaiá, jogará contra o 50quentinha.

Será um dia de lembranças e, com certeza, lágrimas. Mesmo porque, Carlos Silva não vê seus ex-companheiros de clube desde 1981. Exemplo claro disso foi o reencontro dele com Zé Antônio, na redação de O PROGRESSO, no momento desta reportagem.

“Queremos provocar reações como esta no domingo, que será um dia especial para todos. O retorno desta lenda para nós é algo que entrará para a nossa história. Estamos conseguindo reunir quase todos os jogadores daquela época. Faltarão apenas o Laucídio, que não sabemos onde está, e o finado Prudêncio, que será lembrado por nós. É um encontro que estamos esperando ansiosamente. E tenho a certeza que até mesmo para o Carlos Silva, este domingo será especial”, destacou Valfrido Benevides, que teve a ideia de reunir todos os ex-jogadores do Operário Esporte Clube de 1976.

Apontado com um jogador de alto nível para a sua época, Carlos Silva se coloca apenas como ‘coadjuvante’ num elenco cheio de grande talentos.

“Deixei o Operário Esporte Clube em 1978. Meu último jogo foi pelo São Paulo”, lembra. Nesse período fora dos campos, Carlos Silva sempre teve uma postura de defesa do Operário.

“Fiz história no futebol graças aos amigos que cultivei. Do Operário tenho lembranças boas. Foi uma fase maravilhosa. O Operário sempre esteve presente em minha vida”, enalteceu Carlos Silva.

Hoje, Carlos Silva mora e trabalha em Rio Brilhante. Lá, ele é treinador de futebol para jovens e crianças. Hoje, ele tem aproximadamente 70 alunos e atua diretamente em projetos da Prefeitura de Rio Brilhante com apoio da Fundação de Esporte de Rio Brilhante(Funderb).

No domingo, no Clube Indaiá, Carlos Silva terá frente a frente amigos como Luis Clóvis, Zé Antonio, Serjão, Miro, Tião, Valfrido, Tatata, Buca, Parafuso, Cabelo, Virginio e Arizinho, além do goleiro Leonel. No domingo, haverá algumas homenagens a pessoas ligadas ao clube e também a um torcedor do Operário Esporte Clube.

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