Esporte Ágil | De um lugar sem ar-condicionado | 18/08/2011 16h22

Atenções divididas

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Até abril de 2011, a Fundesporte tinha cadastrado em seus dados 65 federações, 8 ligas e 9 outros - entre associações, clubes e sindicatos, que dão um total de 82 entidades com possibilidade de receber verbas através do Fundo de Investimento Esportivo (FIE).

Dentro dessas 82 temos algumas situações interessantes. São 6 federações de karatê, além de 2 de kung-fu, 2 de boxe, 2 de jiu-jitsu, 2 de muay thai, 2 de basquete... Fora algumas que se parecem bastante, como as de lutas - luta livre e submission, lutas associadas e lutas.

Não estou aqui tentando descobrir se existe uma entidade certa ou errada. Existem federações que mesmo sendo "únicas" em sua modalidade não conseguem investimento ou simplesmente não fazem um bom trabalho. O que quero dizer é que muitas modalidades acabam dividindo a atenção do poder público, dos empresários, da torcida e da imprensa, seja lá por qual motivo as entidades alegam para essas divisões - que chegam até a ser "picuinhas" antigas entre dirigentes.

Recentemente, tivemos um exemplo que deu certo no Mato Grosso do Sul. Depois de muitas brigas entre Federação de Ciclismo de MS e a Liga MS de Ciclismo, as duas decidiram se juntar, formando uma entidade mais forte, com mais contatos e com mais atletas. Os resultados são visíveis nesses 4 anos e meio: mais competições, mais investimentos, mais atletas, mais competitividade (dessa vez dentro da pista) e inclusive a revelação de atletas com potencial olímpico.

O que você leitor acha?

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