Nesta segunda-feira, 6 de abril, foi comemorado o Dia Mundial da Atividade Física e desta vez o tema da campanha é “Todo Passo Conta”, mote que vem a calhar dadas as regras da quarentena, em que o ideal é que as pessoas façam seus exercícios em casa. A obesidade é uma das principais causas de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis e, por isso mesmo, considerada um dos fatores de risco diante da pandemia do Coronavírus (COVID-19).

“O Sesc MS tem apresentado uma programação especial para treinar sem ter de sair à rua, com vídeos que estamos postando diariamente em nosso canal no Youtube”, lembra o assessor de esporte e recreação do Sesc MS, José Carlos Rigo.

A última pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), divulgada no segundo semestre de 2019 a frequência de adultos obesos em Campo Grande é de 21,5%, acima da média nacional, de 19,8% e 58,5% da população de Campo Grande está com sobrepeso, deste modo podemos afirmar que 80% de Campo Grande corre risco com possíveis problemas de saúde.

Quanto à frequência da prática de atividade física no tempo livre equivalente a 150 minutos de atividade moderada por semana, o índice nacional foi de 38,1%, sendo maior entre homens (45,4%) do que entre mulheres (31,8%). Em Campo Grande, o índice foi de 40,1%, sendo entre homens 46,1% e entre as mulheres 34,8%.

“Praticar esportes é fundamental para nossa saúde como um todo (corpo e mente), previne doenças como diabetes e hipertensão”, explica Rigo. Conforme alerta do Ministério da Saúde, três em cada 100 mortes registradas, em 2017, no país podem ter sido influenciadas pelo sedentarismo. Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, apontam que dos 1,3 milhão de óbitos registrados em 2017, 34.273 mil estão relacionados às doenças como o diabetes, o câncer de mama e o de cólon e cardiovasculares. Males que estão relacionados à falta da atividade física no dia-a-dia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo é considerado o quarto maior fator de risco de mortes no mundo.