Copa do Mundo | Globo.com | 25/08/2007 04h45

Recife/Olinda apostam em conjunto e em moderno estádio

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Organização decorou a sala com paisagens das cidades e serviu comidas e bebidas típicas da região. Organização decorou a sala com paisagens das cidades e serviu comidas e bebidas típicas da região. (Foto: Divulgação)

Rio de Janeiro (RJ) - A candidatura de Recife/Olinda foi a segunda a ser apresentada para a comitiva da Fifa que está no Brasil, nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro. As duas cidades tentam, em conjunto, ser um das sedes da Copa de 2014. Como trunfo, a construção de um moderno estádio construído para receber os jogos da Copa de 2014, que custará R$ 240 milhões e, segundo os representantes das cidades, será todo financiado pela iniciativa privada.

A organização decorou a sala com paisagens das cidades e serviu comidas e bebidas típicas da região aos cinco integrantes do comitê da Fifa. Antes da apresentação das cidades, o artista Antônio Carlos de Nobrega e a dançarina Flayra Ferro deram uma demonstração de frevo, dança tradicional do folclore pernambucano.

"Não entendo muito de futebol embora seja torcedor do Santa Cruz. Mas estou aqui para ajudar Pernambuco a receber os jogos da Copa. E com a música tenho identificação com o futebol. Escrevi uma música para o Garrincha. A parte cultural também conta. Mas é lógico que os fatores técnicos têm mais influência na hora da decisão", disse Antônio Carlos de Nobrega.

Depois foi exibido um vídeo com imagens de Pernambuco. Após o vídeo houve uma explicação técnica da candidatura. E depois os representantes de Recife/Olinda responderam perguntas dos cinco integrantes da comitiva da Fifa. As cidades apostam na fama turística para seduzir os executivos da Fifa.

"Estamos a apenas sete horas da Europa e dos Estados Unidos. E com a diferença de fuso horário, um torcedor pode sair às 7h de Lisboa, por exemplo, e chegar às 10h em Recife. Tomar um banho na praia, ir ao jogo e voltar para a Europa no mesmo dia se quiser", disse o presidente da federação pernambucana, Carlos Alberto de Oliveira.

Um metrô seria construído perto do novo estádio, mas a prefeita de Olinda não sabia o valor do orçamento necessário para a obra. Além disso, a candidatura das duas cidades prevê um projeto de inclusão social, que iria urbanizar favelas e custaria cerca de R$ 600 milhões.

"Já teríamos parte da verba. Ela viria do Banco Mundial e do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal", disse a prefeita de Olinda, Luciana Santos.

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