Cicinho nega que a seleção treinou a linha de impedimento

São Paulo (SP) - Lateral direito reserva da seleção brasileira, Cicinho negou que a linha de impedimento no momento do gol da França tenha sido treinada, como foi dito por Roberto Carlos, um dos mais criticados no lance, por ter ficado "arrumando a meia" enquanto o atacante francês Thierry Henry entrava livre para marcar o gol.

"O que é treinado é que a zaga não entre na área no momento da cobrança. Agora, o que é combinado, conversado na hora entre o goleiro e os jogador, é que todos fiquem na linha da grande área, para que os atacantes adversários não entrem, ou fiquem em impedimento. Mas nunca treinamos isso", afirmou o jogador do Real Madrid.

Em entrevista ao programa Disparada no Esporte, da rádio Gazeta AM, o ex-jogador do São Paulo assumiu que o Brasil não jogou bem contra a França. "O Brasil não apresentou o melhor futebol, mas isso acontece. É um jogo, alguém ganha e alguém perde. Agora é erguer a cabeça e continuar trabalhando. Todos fizeram tudo que podiam, mas a França jogou melhor e mereceu ganhar. Mas todos nós jogamos para vencer."

Mesmo tendo sido elogiado após o jogo contra o Japão, Cicinho garantiu que a vaga de titular da seleção, ainda é do Cafu. "Respeito o Cafu, e enquanto ele jogar, será titular da seleção. Não podemos criticar dessa maneira jogadores com tanta história, como estão fazendo. A amizade no grupo era muito grande, não houve falta de união. Ninguém torceu contra algum companheiro."