Copa do Mundo | Gazeta Esportiva.Net | 07/10/2008 17h59

Blatter admite candidatura de Portugal e Espanha em 2018

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Bruxelas (Bélgica) - Mais uma vez, uma grande competição do futebol mundial pode ser sediada em dois países. Depois da Copa do Mundo de 2002 (Coréia do Sul e Japão) e das edições de 2000 (Holanda e Bélgica), 2008 (Áustria e Suíça) e 2012 (anunciada para Polônia e Ucrânia) da Eurocopa, é o Mundial de 2018 que pode ser dividido entre duas sedes.

A competição irá acontece novamente na Europa, depois de passar por África do Sul e Brasil. Nesta segunda-feira, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, admitiu ter sido comunicado do interesse de Portugal e Espanha em hospedar o torneio. E afirmou que não teria problemas em conceder o direito aos países ibéricos.

"Tenho ouvido falar sobre essa possibilidade, e estou certo de que seria uma candidatura muito forte", afirmou Blatter, segundo a Agência Lusa, durante reunião do Parlamento Europeu em Bruxelas para discussão do futebol profissional.

O dirigente afirmou ter recebido apenas uma proposta de candidatura - mais uma vez, holandeses e belgas. Mesmo assim, a Fifa espera ser comunicada do interesse oficial de outros países pela Copa do Mundo de 2018, como Inglaterra, Rússia, México, Estados Unidos, China, Japão, Catar e Austrália.

Entretanto, a oferta extra-oficial de Portugal e Espanha parece ser vista com bons olhos por Sepp Blatter. "Definitivamente, se me perguntarem se é uma candidatura forte, digo que sim, que é uma candidatura forte", reconheceu.

Os portugueses, entretanto, têm se mostrado arredios quanto à proposta. Segundo o presidente Aníbal Cavaco Silva, o país tem "outras prioridades" no momento. Mas para Laurentino Dias, secretário de Estado da Juventude e do Desporto, a candidatura conjunta não seria uma proposta das mais inviáveis.

"Continuo defendendo que Portugal não tem dimensão para receber por si só um evento desta envergadura. Mas com a Espanha, temos a possibilidade de criar uma candidatura muito forte. Há condições e estou convicto de que vale a pena", afirmou Laurentino, em maio.

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