Proprietário da Equipe CS Mendes, Cleverson Silva Mendes, 43 anos, falou ao blog Holeshot sobre a trajetória do time no esporte, após um 2020 conturbado, mas que teve título na Copa Sul-mato-grossense de Velocross e um quarto lugar na categoria VX2, pelo Campeonato Brasileiro de Velocross, conquistado pela promessa Pedro Henrique.

A equipe disputou no Velocross, o Campeonato Estadual Sul-mato-grossense, a Copa 4B Racing – Sul-mato-grossense, Copa Cidade e provas no Paraguai, Paraná, e o Brasileiro.

Outro ponto alto, foi a participação no Brasileiro de Motocross, quando Pedro Henrique competiu na categoria MX2 Junior, em evento que também valeu pelo Catarinense da modalidade.

Mendes, que mora em Amambaí contou sobre sua entrada no esporte e da expectativa para o “nebuloso” 2021.

H. Como foi seu contato com o esporte?

CS. Eu sempre gostei do esporte de duas rodas. Como vivi minha infância em Sete Quedas, local que sempre teve esse esporte vivo e com bons pilotos, como Evandro Marionildo, Carlos Eduardo, entre outro, eu aprendi a gostar. Agora, após quase 30 anos, estou com mais tempo, mais tranquilo no trabalho, fui procurar um hobbie para vida, e encontrei justamente com um piloto de Sete Quedas, em ascendência nesse esporte, e resolvi me envolver de cabeça.

H. Como foi a temporada 2020 para o time?

CS. A temporada foi bastante conturbada, mas foi muito boa, tendo em vista estarmos atravessando uma pandemia.

H. Qual a importância do veterano Ednaldo Sedran na equipe, que além de piloto é o preparador do equipamento?

CS. Muito importante, tanto quanto piloto. Sem um mecânico de ponta numa equipe, se torna muito difícil acompanhar o campeonato e inclusive andar na ponta, quase que impossível.

H. A Equipe CS Mendes conta com dois dos principais talentos da nova geração do esporte no estado. Pedro Henrique e Murilo Sedran. Fale sobre os dois prospectos da equipe.

CS. Os dois são muito competitivos. Penso que os dois devem vir fortes para esse ano. O Pedro é muito guerreiro. Ele tem futuro no esporte a nível brasileiro. Na verdade ele surpreendeu a todos no campeonato brasileiro de Velocross. Chegou lá e mostrou que pode estar entre os cinco melhores do país.

Já o Murilo que vinha sem saber o que realmente queria para 2021, já sinalizou que quer pegar firme nos treinos e vai fazer dupla com o PH nas pistas.

H. Qual os planos do time para 2021?

CS. O futuro ainda é incerto pois 2021 começou nebuloso. Vamos decidir alguma coisa assim que as etapas começaram. Principalmente quando avançar a vacinação contra o Covid 19 na população brasileira. Já tivemos uma reunião e está certo que participaremos da Copa Promovida pela 4B Racing, do Campeonato Paranaense de Motocross e do Campeonato Brasileiro de Velocross.

H. Sendo dono de equipe e empresário de sucesso, qual o caminho para o esporte seguir crescendo?

CS. O único caminho para o crescimento desse esporte são as transmissões, seja pela TV ou internet, ou por outras mídias eletrônicas, pois sem visibilidade em massa, não existe retorno para as empresas. Sem esse retorno, é muito difícil para os patrocinadores aguentar a bancar.

Os pilotos tem que fazer de tudo para valorizar o seu nome e dos patrocinadores, sempre estando no pódio. Os pilotos também devem zelar pela imagem de empresa e equipe, que carregam o nome.