Anderson Varejão é cortado da seleção e corre risco de cirurgia

A quinta-feira não foi das melhores para a seleção brasileira masculina que disputa a Copa América na República Dominicana. Além de a equipe perder para os EUA no último segundo por 96 a 94, o técnico Lula Ferreira ganhou um importante desfalque para a seqüência da competição: o ala/pivô do Cleveland Cavaliers, Anderson Varejão.
O jogador sofreu uma luxação no ombro direito durante a partida contra os norte-americanos e deixou o jogo com o ombro deslocado. Após um rápido tratamento nos vestiários, realizou uma ressonância magnética em que foi diagnosticada uma lesão no ligamento .

\'O Anderson sofreu uma luxação no ombro direito, que conseguimos reduzir na quadra. Depois da ressonância magnética constatamos a lesão do ligamento anterior\', afirmou o médico da delegação brasileira, Carlos Eduardo Andreolli, à Folha de S. Paulo.

Varejão ficará em repouso de três a quatro semanas e, se as dores se mantiverem forte, os médicos realizarão uma cirurgia no local. Nesta sexta, o ala/pivô já estava com a sua volta para Cleveland marcada, onde daria início a um tratamento ortopédico, deixando o grupo que segue na disputa por uma vaga no Mundial de 2006, no Japão.

\'É um momento triste, mas isso acontece num jogo. A gente sempre corre o risco de se contundir. Agora vou me recuperar e pensar na próxima temporada. É uma decepção para mim, pois tinha muitas expectativas\', assegurou Varejão.

Sem o ala/pivô, quem deve ganhar espaço na equipe é Murilo, recém-contratado pelo Franca. Os outros jogadores para a posição, Rafael Baby Araújo, com uma conjuntivite, e Estevam, alegando problemas pessoais, foram cortados do grupo antes da Copa América. Restam para a posição os garotos Caio e Rafael, esse último de apenas 17 anos, jogador de Lula no COC/Ribeirão Preto e convocado apenas para treinar com o grupo principal e ganhar experiência.

\'É um jogador de peso, de qualidade internacional, e com certeza fará muita falta. Mas não estamos aqui para lamentar, estamos aqui para fazer o impacto dessa ausência ser o menor possível\', garantiu Lula Ferreira.